
Os pais dos alunos do 7ºC gostariam de partilhar alguns dos esclarecimentos da DREL em relação a questões levantadas pelos pais. Após ter tentado falar durante um ano lectivo inteiro com uma escola que não quer falar, resta contar a história para que outros beneficiem dela.
Embora a maioria dos pais da turma do 7º C tenham estado envolvidos neste processo, assumo a iniciativa e autoria deste texto.
Esta triste história passou-se na Póvoa de Santa Iria,
na escola EB23 Dom Martinho Vaz de Castelo Branco,
inserida no agrupamento de escolas Póvoa de Dom Martinho.
Segunda língua estrangeira
A quase totalidade dos pais dos alunos do 7ºC de 2008/2009 preferia que os filhos aprendessem Espanhol além de Inglês. A escola usou de vários métodos para levar os pais a inscrever os filhos em Francês, dizendo que só tinha professores de Inglês e Francês.
- Mito:
- Os alunos só se podem inscrever nas línguas estrangeiras que a escola oferece.
- Facto:
- Na inscrição os pais manifestam interesse na língua. A escola tenta oferecer as línguas escolhidas, pedindo professores ao ministério se necessário. A escola pode ter de reorganizar as turmas para acomodar os diferentes pedidos.
Cartão magnético
O cartão magnético é usado para controlar as entradas e como meio de pagamento. Alguns pais queixam-se do custo do cartão e preferiam que os alunos utilizassem directamente dinheiro.
- Mito:
- Os alunos são obrigados a ter um cartão magnético e a usá-lo como meio exclusivo de pagamento.
- Facto:
- A escola só é obrigada a fornecer um cartão de cartolina aos alunos e só lhes pode exigir que usem este cartão. Os diversos serviços da escola (cantina, papelaria) devem aceitar pagamentos em dinheiro.
Recibos
A escola tem-se recusado a passar recibos de visitas de estudo, alegando que o dinheiro cobrado é entregue directamente a terceiros.
- Mito:
- A escola só passa recibos de quantias pagas à escola com o cartão magnético.
- Facto:
- A escola deve passar recibos de todas as quantias cobradas e de todos os donativos recebidos, mesmo que estes venham a ser utilizados para pagar a terceiros.
— Joaquim Baptista, pxquim@gmail.com