Tourada na Póvoa de Santa Iria

31-Ago-2013 (Sáb)

In Eventos.

Sobre: Tourada

Fotos: 141 em 6 partes.

A Tertúlia Passe por Alto realizou a III corrida de touros da Póvoa de Santa Iria numa praça desmontável, com os cavaleiros Ana Batista, Pedro Salvador e Paulo d’Azambuja (cavaleiro praticante), com os forcados amadores do Ribatejo e Azambuja, e com touros da ganadaria Palha.

Corrida dirigida por Rogério Joia, veterinário Jorge Moreira da Silva, cornetim Pedro Alféloa, embolação e ferragem da equipa de Bruno Lopes.

O que à partida seria uma desvantagem ao nível do conforto acabou por ser uma oportunidade invulgar de ver aspectos da tourada que normalmente não vejo.

  • Encontrei um dos grupos de forcados perto da tertúlia, meia hora antes da corrida.
  • Os cavaleiros estavam simplesmente à porta da praça, ensaiando os cavalos, provavelmente para os tranquilizar depois da viagem.
  • Os "curros" eram simplesmente um camião com uma rampa que dava directamente para a praça. Em vez da manada de vacas (ou cabrestos?), o touro era laçado tranquilamente por um velhote dos seus 70 anos, e depois puxado por um tractor para o camião.
  • Sobre o camião, alguns trabalhadores tratam dos toiros, antes e depois da corrida. O processo faz lembrar as touradas à corda da Terceira.

Os forcados da Azambuja estavam num mau dia, e tiveram dois touros difíceis de seguida. O quarto toiro foi pegado à quarta tentativa, e o quinto à terceira, mas com o grupo tão em cima do touro que quase parecia uma pega de cernelha.

Referências

  • Pátio de Quadrilhas, com uma crónica crítica da corrida, de onde retirei os nomes dos forcados e da direcção de corrida.
  • Forcado Amador, com um "escalafón" que revela que os forcados de Azambuja pegaram apenas 13 touros esta temporada, enquanto os do Ribatejo pegaram 44.

Fotografia

Fotografar touradas é imensamente mais fácil que fotografar karate. Basta apontar e disparar sequências de fotos nos momentos certos, que alguma coisa se apanha, excepto quando há erros de focagem. Por outro lado, é mais difícil focar. Fotografei com a 70-200mm em foco automático multi-ponto (e não apenas no ponto central) o que invalidou algumas fotos. A máquina tem tendência a focar no alvo possível mais próximo e, com a 200mm a 20m, a profundidade de campo é de 2 metros, tornando muito fácil perder o centro da acção.

Partes

blogroll

social