
Combinámos que o Rafael tocaria acordeão em estilo “animação da rua”, no intervalo das actuações.
Sábado
Chegámos no Sábado às 21h, para que o Rafael tocasse antes do grupo “Musik Art”, que começaria a tocar às 22h.
O Rafael tocou primeiro no lado do bar. Mas não creio que ele tenha compreendido a ideia de “animação de rua”.
- O Rafael posicionou-se longe do público.
- Como o público não sabia quem estava a tocar nem porquê, demorava a reagir.
- Como o Rafael não ouvia palmas, desinteressava-se do que estava a fazer, e começava a enganar-se.
- Quanto mais se enganava, menos palmas merecia...
Passado algum tempo, mudámos para frente à igreja. E o Rafael escolheu um sítio ainda mais longe de toda a gente. Mas, com algum incentivo, lá se aproximou das mesas em frente à venda do café, e acabou por obter os seus aplausos.
Domingo
Chegámos no Domingo pouco antes das 15h. O Rafael voltou a instalar-se no lado do bar, ao pé das mesas onde algumas pessoas ainda almoçavam. Tal como no dia anterior, estava longe demais do público para haver grande interacção ou aplausos.
Mas o Rafael voltou a tocar no mesmo sítio depois do rancho folclórico ter actuado, e aí o resultado foi bem diferente. Os mais novos do rancho repararam no Rafael que, depois de algum incentivo, se aproximou da mesa e tocou para eles. E houve muita animação na mesa, enquanto os elementos do rancho consumiam o seu merecido lanche.