Palhaço rico, palhaço pobre? Ou antes acrobata jeitosa, acrobata desajeitada. Mas as quedas controladas feitas pela acrobata desajeitada são as mais espantosas que já vi.

Duas mãos criam uma variedade surpreendente de quadros de malabarismo com cinco bolas, uma mesa e uma cadeira. Adicione-se alegria e interacção q. b. com o público.

Cenários eficazes e boa iluminação numa história com fundo moral e quiçá ideológico. Não é assim tão fácil ouvir as vozes não amplificadas numa praça barulhenta.

Um palhaço genial (Pedro Teixeira) apoia os mágicos Gonçalo Jorge, Andrély (Brasil), Rafael Benatar (Venezuela), Charlie Caper (Suécia), David Sousa e Mário Daniel.

A boneca mecânica está bem conseguida, mas a orquestra fez quase papel de figurante. O espectáculo ganharia outra dimensão se a orquestra substituísse a voz.

Um trio pop num espectáculo bem iluminado e com bom som. Fiquei fã do grupo assim que ouvi a canção "Fully Connected". Fazer pop com matéria industrial não está ao alcance de qualquer um.

Um espectáculo de dança cuja matéria prima é o dia-a-dia em Moçambique, incluindo a ida à fonte, a latrina pública, e o catar dos piolhos. Transparece a alegria de viver.

Uma ideia simples e poderosa põe crianças a tocar tambor, recreando a essência da música popular. Os olhares de cumplicidade dos "rufinas" revelam o prazer que sentem.

Não têm conta as noites que passei na cave da Praça da Alegria durante os meus anos de estudante. A alegria mantém-se, e algumas caras também.

Organizados pela Câmara Municipal de Tavira na Praça da República, os espectáculos de Verão têm proporcionado noites agradáveis durante as férias da família.

Em 2007, assistimos também a espectáculos do 3º festival internacional de teatro e artes na rua, designado por "Cenas na Rua".