Quando a missa começou, deixei entrar toda a gente antes de pensar em fotografar. Entrei com a lente de 20mm, que captou eficazmente a igreja cheia de fiéis, primeiro de trás, depois de cima, no balcão.
Depois, usei a zoom longa para fotografar a zona do altar. Mas a luz não era assim tanta, pelo que troquei para a lente fixa de 85mm. Do balcão, apanhava toda a zona do altar.
Estávamos na homilia, ou seja, exactamente na altura em que eu queria perturbar menos. Tive de esperar tranquilamente pelo fim da homilia, descobrindo pelo caminho que o padre Alfredo comemora hoje 25 anos desde a sua primeira missa. Dificilmente poderia estar em melhor companhia.
Espantosamente, há dois lugares livres na primeira fila à direita, ao pé da parede. Desço do balcão, avanço pela lateral, e estou de repente numa posição discreta e privilegiada para fotografar a zona do altar com a objectiva de 85mm.
Quando começam a cantar, a música era minimalista (apenas guitarra e cajon). Mas não era preciso mais nada, pois os fiéis cantavam de forma nítida. Fiquei a pensar que valeria a pena gravar uma destas canções. Não sei se este efeito é assim tão comum.
Saí antes da missa terminar, para limitar a interferência e para me preparar para a procissão.